quinta-feira, 23 de abril de 2009

"Sensibilização Sim!"

Conferência de Imprensa e Congresso




A Ratiopharm, multinacional alemã, realizará no dia 2 de Junho de 2009, pelas 10:30 uma conferência de imprensa no Centro de Congressos do Estoril na sala Modelar A.
A realização desta conferência tem como objectivo a abordagem do tema: “Os Medicamentos Genéricos em Portugal” e a divulgação da campanha que a Ratiopharm irá lançar “Sensibilização Sim!”.

Para o desenvolvimento do tema teremos como principal orador o Director de Marketing da multinacional Ratiopharm, João Paulo Nascimento.

Além do desenvolvimentos dos temas referidos anteriormente também será divulgada a data do Congresso sobre medicamentos Genéricos, que este ano terá lugar no Centro de Congressos do Estoril.Temas que serão abordados:
* Divulgação da campanha “Sensibilização Sim!”
* Abordagem do tema: Genéricos


A Ratiopharm, multinacional alemã promove no dia 16 de Junho de 2009, o Congresso sobre Medicamentos Genéricos que se realizará no centro de congressos do Estoril sobre a realidade dos genéricos em Portugal e suas vantagens em relação aos medicamentos naturais.
O congresso realizado pela Ratiopharm faz parte de uma campanha de informação dos genéricos dirigidos a políticos, comentadores e aos jornalistas dos órgãos de comunicação social (televisão, rádios e imprensa).A sessão de abertura do congresso será as 9:30 e trará a Portugal o Presidente da Associação Europeia de Genéricos, Greg Perry, mais vice-presidente da Associação Europeia de Genéricos Rory O’Riordan e o ministro da saúde da Holanda, Bart Winjberg.
Temas que serão abordados:
* O lugar dos medicamentos numa sociedade moderna;
* Biodisponibilidade e Bioequivalência;
* Medicamentos Genéricos como uma contribuição para o Ambiente Sustentável;
* Vantagens económicas dos genéricos;
* Formas de contribuir para uma maior sensibilização do público


Conceito da Campanha: “Sensibilização SIM!”


Conceito da Campanha: “Sensibilização SIM!”
Conceito da Campanha: “Sensibilização SIM!”

Jornalistas, Comentadores e líderes de opinião

Media em Geral
PopulaçãoPara realizarmos as nossas acções decidimos criar o conceito: “Sensibilização SIM!”. Este conceito identifica, automaticamente o nosso objectivo primário, sensibilizar as pessoas para a questão dos genéricos quase como uma obrigação mais do que apenas como uma alternativa.
Deste modo, pretendemos sensibilizar o nosso target que representam o inicio de uma pirâmide invertida de informação, sendo o pico o ponto de transmissão de esclarecimentos para a população que será a base.
Os medicamentos genéricos têm sido bastante descredibilizados causando uma forte insegurança por parte da maioria das pessoas. Diariamente, a informação que chega ao grande público, mostra essencialmente uma espécie de “concorrência” entre farmacêuticas e empresas de genéricos. Em termos de esclarecimento, isto não tem sido grande ajuda, pois na mente dos consumidores de medicamentos, a preponderância das marcas originais prevalece sempre.
Por motivos de habituação, confiança, nome, qualidade, as marcas de patente original são muito mais comercializadas, sendo que a ideia de que um medicamente genérico não é igual a um original acaba por provocar mais dúvidas e mais insegurança.
Contudo, é necessário promover um esclarecimento destas ideias, para que a fidelização por parte dos consumidores se expanda no que diz respeito ao mercado dos medicamentos genéricos.
A estrutura etária de Portugal caracteriza-se maioritariamente como envelhecida, sendo estes os maiores consumidores de medicamentos, tornando-se assim, muito difícil mobilizar e consciencializar estas pessoas deste “novo” conceito.
Os grandes prescritores continuam a ser os médicos e os farmacêuticos, que muitas vezes acabam por não conseguir que muita da informação sobre genéricos se propague. Grande parte das pessoas confia nos seus médicos e nos farmacêuticos, fazendo com que sejam eles os encaminhadores do consumo de medicamentos. Devido a uma forte concorrência e “guerra de interesses” neste mercado, muitas vezes existem valores que prevalecem, que acabam por filtrar este consumo e prejudicar directamente os seus consumidores.
Assim sendo, definimos o nosso target em três categorias que serão essências para mostrar a credibilidade dos medicamentos genéricos: Líderes de opinião, comentadores e jornalistas.
Os líderes de opinião assumem neste aspecto um carácter de informadores de “confiança”, que através de experiências passadas ou próximas fidelizam as pessoas para determinadas questões, proporcionando uma forte influência nas opiniões da população. Este “criar” de opiniões aplicado no caso dos medicamentos genéricos, acabará por provocar uma forte motivação e segurança para a efectivação da sua compra por parte do grande público.
Os comentadores, assumem uma função informativa e explicativa, e servirão como factor-chave à difusão de informação sobre os medicamentos genéricos. Juntamente com os líderes de opinião, os comentadores acabam por formar um núcleo de influência, tão forte que acaba por alcançar os jornalistas, movendo-os para a divulgação de informação sobre este assunto. Feita esta catalogação de esforços, o nosso objectivo é encaminhado para o grande público, mas indirectamente.
É preciso consciencializar e informar as pessoas, ou seja, “Sensibilização SIM!”, para que o mercado dos medicamentos genéricos se expanda e se enraíze na população portuguesa de tal forma, que não sejam levantadas quaisquer dúvidas, sejam elas de confiança, composição, credibilidade ou até mesmo qualidade. Por vezes torna-se contraditório que países desenvolvidos tenham altos níveis de consumo de medicamentos genéricos, e países menos desenvolvidos, ainda não tenham criado confiança neste mercado.
Os altos níveis de iliteracia em Portugal também são factores bastante influentes no assunto dos medicamentos genéricos, o que proporciona que os mesmos sejam vistos como uma alternativa para não se gastar tanto em medicamentos.
Tudo isto, associado à situação de crise actual, faz com estes sejam vistos apenas como uma alternativa e não como uma realidade presente e que deveria ser automaticamente efectivada por todos.
Pretendemos assim atingir estes três targets, na medida em que mobilizando-os e consciencializando-os de que o consumo de genéricos é algo que deveria “normal”, consigamos alcançar o grande público.
A nossa campanha terá então como conceito: “Sensibilização, SIM!” mostrando, que mais do que informar é preciso garantir que a informação se transforme em “intelegence”, ou seja, que exista feedback por parte de quem a recebe fazendo que seja entendida na sua magnitude.
Sobre este assunto, é necessário que esta transmissão seja realizada de forma rigorosa e essencialmente de forma coerente, acabando com todas as dúvidas e incertezas, permitindo que os consumidores de medicamentos consumam genéricos porque realmente o desejam fazer, e não apenas porque são mais baratos e são uma forma de redução dos seus próprios gastos.


Mercado dos Genéricos

A divulgação e a comercialização de medicamentos genéricos são uma realidade recente em Portugal, aumentado questões relevantes à população em geral, relativamente à eficácia, semelhança e diferença entre estes medicamentos e os medicamentos de marca.
Porém, o mercado dos medicamentos genéricos gerou, no ano passado, vendas de 622 milhões de euros em Portugal, alcançando uma quota de 18,56%, num mercado total que vale 3,3 mil milhões de euros, segundo dados do Infarmed. Em 2008, o mercado de medicamentos genéricos registou uma taxa de crescimento de 6,1% em valor de 16% em volume, uma vez que foram vendidas 34,2 milhões de embalagens, face a 29,5 milhões de 2007.
Esta subida na compra dos medicamentos genéricos, prende-se com a redução de despesas em tempos de crise. Um exemplo disso é o caso da compra de genéricos nos Açores, relativamente ao restante território nacional.
Os medicamentos mais vendidos, segundo a informação fornecida pelo Infarmed, são os ansióliticos, depressivos e hipnóticos, que ocupam o terceiro posto na tabela dos mais vendidos, com cerca de 9% do total de genéricos comercializados. Os líderes desta mesma lista são os modificadores de secreção gástrica, com 10,3% e antidislipidémicos, com 10%.
Denota-se, também, que os medicamentos genéricos ganham, gradualmente, a confiança dos portugueses, quer dos prescritores (médicos), quer dos utentes.
Não apresentando, até agora, problemas de maior no mercado, estes medicamentos “Low Cost” das farmácias, apresentam-se como um caminho exequível para as dificuldades financeiras que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) apresenta, conseguindo, assim, diminuir os encargos com comparticipações.
No que diz respeito ao âmbito familiar, e dado o seu crescente endividamento, com a crise económica, acaba por ser uma forma eficaz de poupar no orçamento familiar, sem que para isso se perca na qualidade e eficácia das terapêuticas.
Os números são objectivos e, de acordo com o Infarmed, o crescimento da quota de mercado entre 2003 e 2008, é constante e progressiva, dirigindo-se para a realidade de alguns países europeus pioneiros na introdução destes fármacos.
No que diz respeito ao mercado dos medicamentos genéricos a nível internacional, pode concluir-se que muitos países têm utilizado a promoção dos mesmos, como medidas dirigidas à redução ou controlo do crescimento da despesa com medicamentos na medida em que os genéricos são menos dispendiosos do que os ditos inovadores.
Como referido há pouco, alguns países europeus, como o Reino Unido, têm desde há muito tempo, uma politica que contribui para o mercado dos medicamentos genéricos, através de medidas como orientações terapêuticas, o estímulo à prescrição e incentivos financeiros. Estas medidas são sustentadas pelos incentivos a nível da dispensa nas farmácias, como sejam os descontos feitos pelos distribuidores e produtos de genéricos.
Por outro lado, têm sido criadas vantagens financeiras para os doentes, designadamente, estabelecendo diferenças entre os preços dos medicamentos de marca e os genéricos, bem como reduzindo a percentagem que deve ser suportada pelos consumidores. Vários estudos mostram que este tipo de medidas representa um incentivo importante à mudança na utilização de medicamentos de marca para genéricos.

Introdução

Foi a política de medicamentos genéricos introduzida no início do século XXI que impulsionou o respectivo mercado português. O valor da quota de mercado dos medicamentos genéricos passou de 0,13% em 2000 para 17,85% em 2007.
O desenvolvimento do mercado português de medicamentos ge­néricos tem sido basicamente impulsionado por políticas do lado da oferta. A fim de apoiarem a expansão adicional do mercado, os decisores políticos devem fortalecer medidas do lado da procura, incitando os médicos a prescrever, os farmacêuticos a dispensar e os utentes a utilizar medicamentos genéricos para o tratamento das suas doenças a preços mais acessíveis.
No entanto, essa abordagem torna-se complexa pelos interesses e decisões subjacentes á prescrição dos genéricos seja pelos médicos que na sua grande maioria defende a mesma posição, pelos farmacêuticos que gostariam de ter maior poder de decisão e autonomia para substituir os medicamentos receitados pelos médicos, pelos utentes que muitas vezes culpabilizam as entidades por não disponibilizarem informação sobre estes medicamentos mas não a procuram se necessário.
O desafio encontra-se em sensibilizar de forma correcta os diferentes targets interessados neste tema, assim como difundir toda a mensagem que o envolve. Para tal serão apresentadas várias medidas que esclarecem as mais simples dúvidas como o que são realmente os genéricos e que impacto trazem na economia e na quota de mercado referente a cada farmacêutica.
Pelos targets serem restritos e requererem medidas de comunicação mais específicas do que o público directo dos medicamentos genéricos, ou seja, os doentes. A falta de credibilidade é o factor que mais entraves provoca na difusão dos genéricos. Pretendemos solucionar essa questão através da informação de qualidade, da organização de eventos que suscitem interesse para todas as áreas envolvidas neste projecto. Focamos então a nossa atenção na realização de uma Conferência Nacional que permita difundir a informação adequada a cada target.