quinta-feira, 23 de abril de 2009

Conceito da Campanha: “Sensibilização SIM!”


Conceito da Campanha: “Sensibilização SIM!”
Conceito da Campanha: “Sensibilização SIM!”

Jornalistas, Comentadores e líderes de opinião

Media em Geral
PopulaçãoPara realizarmos as nossas acções decidimos criar o conceito: “Sensibilização SIM!”. Este conceito identifica, automaticamente o nosso objectivo primário, sensibilizar as pessoas para a questão dos genéricos quase como uma obrigação mais do que apenas como uma alternativa.
Deste modo, pretendemos sensibilizar o nosso target que representam o inicio de uma pirâmide invertida de informação, sendo o pico o ponto de transmissão de esclarecimentos para a população que será a base.
Os medicamentos genéricos têm sido bastante descredibilizados causando uma forte insegurança por parte da maioria das pessoas. Diariamente, a informação que chega ao grande público, mostra essencialmente uma espécie de “concorrência” entre farmacêuticas e empresas de genéricos. Em termos de esclarecimento, isto não tem sido grande ajuda, pois na mente dos consumidores de medicamentos, a preponderância das marcas originais prevalece sempre.
Por motivos de habituação, confiança, nome, qualidade, as marcas de patente original são muito mais comercializadas, sendo que a ideia de que um medicamente genérico não é igual a um original acaba por provocar mais dúvidas e mais insegurança.
Contudo, é necessário promover um esclarecimento destas ideias, para que a fidelização por parte dos consumidores se expanda no que diz respeito ao mercado dos medicamentos genéricos.
A estrutura etária de Portugal caracteriza-se maioritariamente como envelhecida, sendo estes os maiores consumidores de medicamentos, tornando-se assim, muito difícil mobilizar e consciencializar estas pessoas deste “novo” conceito.
Os grandes prescritores continuam a ser os médicos e os farmacêuticos, que muitas vezes acabam por não conseguir que muita da informação sobre genéricos se propague. Grande parte das pessoas confia nos seus médicos e nos farmacêuticos, fazendo com que sejam eles os encaminhadores do consumo de medicamentos. Devido a uma forte concorrência e “guerra de interesses” neste mercado, muitas vezes existem valores que prevalecem, que acabam por filtrar este consumo e prejudicar directamente os seus consumidores.
Assim sendo, definimos o nosso target em três categorias que serão essências para mostrar a credibilidade dos medicamentos genéricos: Líderes de opinião, comentadores e jornalistas.
Os líderes de opinião assumem neste aspecto um carácter de informadores de “confiança”, que através de experiências passadas ou próximas fidelizam as pessoas para determinadas questões, proporcionando uma forte influência nas opiniões da população. Este “criar” de opiniões aplicado no caso dos medicamentos genéricos, acabará por provocar uma forte motivação e segurança para a efectivação da sua compra por parte do grande público.
Os comentadores, assumem uma função informativa e explicativa, e servirão como factor-chave à difusão de informação sobre os medicamentos genéricos. Juntamente com os líderes de opinião, os comentadores acabam por formar um núcleo de influência, tão forte que acaba por alcançar os jornalistas, movendo-os para a divulgação de informação sobre este assunto. Feita esta catalogação de esforços, o nosso objectivo é encaminhado para o grande público, mas indirectamente.
É preciso consciencializar e informar as pessoas, ou seja, “Sensibilização SIM!”, para que o mercado dos medicamentos genéricos se expanda e se enraíze na população portuguesa de tal forma, que não sejam levantadas quaisquer dúvidas, sejam elas de confiança, composição, credibilidade ou até mesmo qualidade. Por vezes torna-se contraditório que países desenvolvidos tenham altos níveis de consumo de medicamentos genéricos, e países menos desenvolvidos, ainda não tenham criado confiança neste mercado.
Os altos níveis de iliteracia em Portugal também são factores bastante influentes no assunto dos medicamentos genéricos, o que proporciona que os mesmos sejam vistos como uma alternativa para não se gastar tanto em medicamentos.
Tudo isto, associado à situação de crise actual, faz com estes sejam vistos apenas como uma alternativa e não como uma realidade presente e que deveria ser automaticamente efectivada por todos.
Pretendemos assim atingir estes três targets, na medida em que mobilizando-os e consciencializando-os de que o consumo de genéricos é algo que deveria “normal”, consigamos alcançar o grande público.
A nossa campanha terá então como conceito: “Sensibilização, SIM!” mostrando, que mais do que informar é preciso garantir que a informação se transforme em “intelegence”, ou seja, que exista feedback por parte de quem a recebe fazendo que seja entendida na sua magnitude.
Sobre este assunto, é necessário que esta transmissão seja realizada de forma rigorosa e essencialmente de forma coerente, acabando com todas as dúvidas e incertezas, permitindo que os consumidores de medicamentos consumam genéricos porque realmente o desejam fazer, e não apenas porque são mais baratos e são uma forma de redução dos seus próprios gastos.


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